Coronavírus e startups: o desastre do primeiro trimestre

#333333;”>É bom vestir seus melhores tênis: a corrida contra o tempo começou para muitas startups. O objetivo é pular os obstáculos causados pela pandemia do novo coronavírus e chegar vivo ao final dessa maratona.

#333333;”>Para 41% das startups pelo mundo, essa prova de resistência parece mais um sprint de 100 metros: essas empresas têm no caixa apenas o suficiente para cobrir três meses de despesas.
#333333;”> Um novo estudo do Startup Genome mostra que o número de negócios escaláveis, inovadores e tecnológicos com poucas reservas subiu 40% em relação ao mundo pré-pandemia.

#333333;”>Se esses negócios não obtiverem novos recursos, correrão o risco de falência. Está difícil captar dinheiro com investidores e o movimento continuará nos próximos meses: 20% das startups tiveram seu term sheet (documento com termos e condições do aporte) retirado da mesa e 53% viram o processo de captação ficar mais lento.
#333333;”>  Isso significa que apenas 28% dos empreendimentos continuaram sua rodada normalmente.

#333333;”>Uma alternativa é impulsionar as vendas, mas isso também não está sendo fácil. 74% das startups viram suas receitas diminuírem desde o início da crise.
#333333;”> O mais comum é uma leve queda, mas 16% das startups sofreram uma redução de mais de 80% nos ganhos. 75% dos negócios atuam em indústrias afetadas pela Covid- 19.
#333333;”> Dificuldades geram cortes: 74% das startups tiveram de demitir funcionários em tempo integral, e 26% do total desligaram 60% ou mais da equipe. Mas existe luz no fim do túnel.
#333333;”> Em comparação com empreendimentos tradicionais, as operações das startups são mais resilientes às quarentenas: 96% delas continuaram trabalhando mesmo durante a pandemia. 12% das startups viram um aumento de receita de 10% ou mais durante esse período. O Startup Genome lembra que 50 unicórnios foram criados durante a tensão mundial de 2008.