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O desbravamento da região, que teve início no século XVI, mas foi intensificado somente no século XIX, levou ao surgimento dos primeiros núcleos urbanos, que deram origem a alguns municípios do colar metropolitano. Devido à vastidão das florestas a área ficou conhecida a princípio como Vale Verde. Posteriormente, a locação da Estrada de Ferro Vitória a Minas entre 1911 e 1929 favoreceu a colonização, mas foi a instalação da Belgo-Mineira em Coronel Fabriciano, em 1936, a responsável por acelerar o desenvolvimento populacional, o desmatamento e a construção de casas, estabelecimentos e ruas. A implantação da Acesita (em Timóteo) e Usiminas (em Ipatinga), nas décadas de 1940 e 50, respectivamente, também trouxe infraestrutura básica e espaços de lazer à população e consolidou a integração das atuais cidades, cujos territórios encontravam-se subordinados a Coronel Fabriciano até 1964.

Por influência da importância econômica das siderúrgicas a região passou a ser chamada de Vale do Aço. Tornou-se conhecida internacionalmente em virtude das grandes empresas locais, a exemplo da Aperam South America (antiga Acesita), Cenibra e Usiminas, e apesar de seu povoamento relativamente recente, corresponde a um dos principais polos urbanos do interior do estado. Segundo estatísticas do IBGE, os quatro municípios principais reuniam, em 2018, um total de 493 773 habitantes. Atrativos como o Parque Estadual do Rio Doce, o Parque Ipanema e a Serra dos Cocais também se fazem presentes na RMVA, bem como o artesanato e os grupos de congado das comunidades rurais e os espaços culturais, a exemplo da Fundação Aperam-Acesita e o Centro Cultural Usiminas.

“Boi do Vale – O folclore do pouso de Água Limpa” é um Documentário Poético Performático sobre o folclore da Cidade de Ipatinga, contendo histórias, lendas, costumes e tradições que pairam no imaginário popular dos habitantes desta região. O Congado do Ipaneminha, as brincadeiras de boi, os primeiros carnavais, a gastronomia Rural, as gírias e expressões, os casos de mal assombro, as encantarias dos seres do Rio Doce e Piracicaba, o garimpo, o ferro e a fé, são retratados neste documentário, afirmando e fortalecendo a amalgama cultural deste povo. Este Doc é de suma importância por valorizar e enaltecer a narrativa de senhoras e senhores, herdeiros da cultura popular, que compõem um mosaico de saberes que formam a riqueza cultural desta região, que muitos de nós crescemos ouvindo e repetindo. 

O video documentário com aproximadamente 60 minutos será exibido no canal do circo Fool, no  Youtube, e posteriormente disponibilizado através de link para toda a população. Todos os direitos autorais serão doados ao Município de Ipatinga para que este filme se junte ao acervo histórico Cultural da Cidade, contribuindo para o fortalecendo de nossa identidade cultural. A narrativa é composta por depoimentos do próprio povo, testemunhas oculares de inúmeras histórias do pouso de Agua limpa. Historiadores, Agentes culturais e Folcloristas também ajudam compor o mosaico de saberes que norteiam o Ethos da criação deste projeto. Neste time estão:

José Augusto de Morais, historiador e autor da maior obra literária sobre Ipatinga (Ipatinga, cidade jardim) e atual diretor da Estação Memória. Ademar Coelho, Ator, escritor e Comediante. Claudiane Dias, Atriz e historiadora. Claudina Abrantes, professora e pesquisadora da cultura popular. Sóstenes Araújo, músico. Aristeu Rosalino, decendente dos criadores do Congado do Ipaneminha. Joaquim sem terra, figura típica regional do Pedra Branca e brincante de Bumba meu Boi. José Marciano e Creuza Rosa, congadeiros do Ipanemão, dentre outros…

Durante o período de pesquisa, utilizamos parte do acervo histórico da Biblioteca Municipal Zumbi dos Palmares, arquivos da imprensa, e a colaboração espontânea da população com fotos e vídeos relacionados ao projeto. As locações foram realizadas nos quintais, nas varandas coloniais, no Ipaneminha e em outros espaços públicos, realçando os cartões postais da cidade.

Todos os cuidados sanitários foram respeitados durante as gravações.

Luís Yuner é folclorista e frequentador assíduo do Festival Folclórico de Parintins-AM.

Torcedor apaixonado pelo Boi Bumbá Caprichoso, tem o Bumbá tatuado no braço, tamanha paixão.

O Boi Bumbá Caprichoso, de Parintins-AM é a minha grande inspiração para produzir este documentário. Ele é meu muso inspirador, a estrela maior do Brasil. Caprichoso é o boi dos Negros, dos índios, dos caboclos, da comunidade, dos pescadores, das farinheiras e das crianças. É o boi de encantaria, de fé, de crença e devoção. É bumbá das tabas, ocaras e aldeias. O boi dos folguedos, das toadas e dos amores, destaca Yuner. 

Luís Yuner é o fio condutor da história, narrando fatos e pontuando as temáticas da dramaturgia. Já compadre Djalma (Ademar Coelho) ilustra de forma poética a figura típica regional, surgindo vez ou outra com seus causos cheios de graça e exagero. 

Este projeto é produzido pelo Circo Teatro Fool, e realizado pela Secretaria especial da Cultura, ministério do turismo, Governo Federal, Fundo municipal de cultura, Secretaria municipal de cultura, esporte e lazer; e prefeitura Municipal de Ipatinga, por meio do Edital José Lopes Sobrinho 002/2020 – Lei Aldir Blanc.

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