“Como será o mercado de trabalho no “novo normal”

#333333;”>Estudo identifica os principais impactos da crise na rotina e na configuração dos negócios

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#333333;”>Muitas pessoas, em todo o mundo, têm se questionado sobre quando o
#333333;”>mercado de trabalho voltará ao normal. Mas a questão é: o que era normal
#333333;”>era bom? Um estudo feito pela consultoria Have Her Back, com
#333333;”>profissionais norte-americanos de empresas de pequeno e médio porte,
#333333;”>identificou como a crise do novo coronavírus tem impactado pessoas e
#333333;”>empresas e como isso deve influenciar o futuro do trabalho.
#333333;”>Com os recursos financeiros reduzidos, pais de família têm feito
#333333;”>malabarismo para conseguir pagar as contas – e têm sido os maiores
#333333;”>responsáveis em cuidar dos filhos nesse momento. De acordo com o
#333333;”>estudo, 31% dos pais relataram o “cuidar” durante a quarentena como
#333333;”>”extremamente difícil”, em comparação com 14% das mães. E isso tem
#333333;”>uma explicação.
#333333;”>Dos pais entrevistados, 38% disseram que passaram a cuidar mais dos
#333333;”>filhos nesse período, e esse dado se conecta diretamente ao fato de que
#333333;”>76% dos empregos na área de saúde nos Estados Unidos pertencem a
#333333;”>mulheres – sendo que 85% são da área da enfermagem. Logo, as mães
#333333;”>saem para trabalhar, e os pais ficam em home office.
#333333;”>A consultoria responsável pela pesquisa afirma que os pais voltarão para o
#333333;”>trabalho com outros tipos de pensamento em relação ao papel da mulher no
#333333;”>ambiente corporativo – bons e progressistas ou ruins e carregados de
#333333;”>estereótipos -, pois o cuidado paternal se tornou uma realidade pandêmica.
#333333;”>Os pais que trabalham remotamente durante a crise e são líderes de
#333333;”>empresas tiveram a oportunidade de colocar uma lupa sobre as questões de
#333333;”>preconceito contra mulheres no mercado de trabalho nos Estados Unidos.
#333333;”>Algo que comprova isso é que 87% dos pais concordam que as mulheres
#333333;”>terão mais oportunidades profissionais no pós-crise, principalmente depois
#333333;”>de terem filhos, por causa do trabalho remoto.
#333333;”>O texto diz que líderes de empresas deverão repensar suas escolhas depois
#333333;”>dessa experiência: o que eles priorizaram antes da crise pode parecer muito
#333333;”>diferente agora e no futuro. Quando perguntados sobre quais benefícios os
#333333;”>entrevistados desejavam ter, e suas empresas não estavam fornecendo, 36%
#333333;”>das mães e 27% dos pais desejam um horário de trabalho mais flexível.
#333333;”>Vinte por cento das mães e 40% dos pais querem a capacidade de trabalhar
#333333;”>remotamente.
#333333;”>E a discussão vai além do “cuidar dos filhos”. O estudo identificou que
#333333;”>mulheres (29%), negros (27%), millennials (26%) e boomers (25%) são os
#333333;”>mais propensos a ficar insatisfeitos com as políticas atuais de home office
#333333;”>de suas empresas.
#333333;”>No entanto, quando perguntados se eles acham que o resultado da crise
#333333;”>mudará a maneira como as pessoas trabalham no futuro, 88% dos
#333333;”>entrevistados disseram que as empresas que apoiaram e cuidaram de seus
#333333;”>funcionários durante esse período serão os empregadores preferenciais no
#333333;”>futuro, 87% disseram que mais pessoas preferirão trabalhar remotamente e
#333333;”>81% disseram que horários flexíveis serão mais importantes.
#333333;”>O estudo constatou que cerca de metade dos entrevistados consideraria
#333333;”>mudar de emprego como resultado de como o empregador lida com a crise.
#333333;”>E 90% das mulheres, 89% das mães e 80% dos negros teriam menos
#333333;”>probabilidade de trabalhar para uma empresa que trata mal os funcionários
#333333;”>durante esse período, contra 70% dos homens e 60% dos pais.
#333333;”>A Have Her Back acredita que a pandemia tenha feito surgir uma nova
#333333;”>geração de responsabilidade social corporativa, focada em olhar para
#333333;”>dentro. Haverá novas réguas para medir o que as empresas fazem quando
#333333;”>se trata de equidade, diversidade e inclusão de gênero, bem como ações que
#333333;”>adotam para promovê-las.
#333333;”>A conclusão do estudo é que voltar à maneira como as coisas eram não é a
#333333;”>resposta para entrar no novo normal. As empresas que colocarem seus
#333333;”>funcionários em primeiro lugar agora terão a melhor oportunidade de
#333333;”>transformar sua força de trabalho nos próximos anos.